Desde o início da pandemia do Covid-19 o preço do litro da gasolina A (produto puro) vem sofrendo constantes variações na Petrobras. Durante os meses de março e abril a gasolina do tipo A sofreu seis reduções, já do início de maio até a quinta-feira, 21, foram três aumentos seguidos.
A variação de preço é sobre o produto vendido da refinaria para as distribuidoras, essas são responsáveis por fazer a mistura do etanol ao produto e revender aos postos de combustíveis. Também são as distribuidoras as responsáveis por repassar as alterações de preço da Petrobras para os postos revendedores.
Como a gasolina comum leva em sua composição um percentual de 27% de etanol, as variações no custo do produto acabam sendo menores do que os anunciados pela refinaria. Por exemplo, nesta quinta-feira, 21, o produto sofreu aumento de 12% o que representa pouco mais de R$ 0,13, porém com a mistura, o aumento no custo fica em menos de R$ 0,10.
Entretanto, nesse desce e sobe dos preços, revendedores de combustíveis tem relatado que as companhias distribuidoras não seguem as variações. Quando o produto reduz, as intermediárias repassam no máximo o valor referente ao custo, as vezes menos. Quando ocorre o aumento, as companhias repassam o valor total.
Nesta quinta-feira, donos de postos detalharam que receberam das duas maiores distribuidoras aumento de R$ 0,13 e R$ 0,14 por litro do produto, quando o custo ficou em R$ 0,098 apenas.